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3 tendências de alimentação mais discutidas por consumidores no Facebook

A Elife analisou 3 milhões de publicações de 1,5 milhões de consumidores em 700 grupos e páginas sobre o tema
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A Elife Intelligence apresentou esta semana um estudo sobre tendências de consumo relacionadas com a alimentação, através da análise de conversas sobre o tema em 703 páginas e grupos do Facebook que têm foco no tema.
Foram analisadas 2,9 milhões de publicações em maio, geradas por 1,5 milhões de utilizadores. A metodologia Consumer Trends da Elife propõe-se a resumir as principais tendências de um segmento.
Para o segmento alimentação a análise de dados foi dividida em três etapas:

  1. Identificação dos grandes temas mais comentados;
  2. Recorte por segmentos e identificação de subtemas;
  3. Pesquisa de tendências e oportunidades de negócio.

 

As 3 macro-tendências

O objetivo do estudo foi identificar tendências de consumo para que as marcas possam ter uma visão macro sobre os temas que mais interessam aos consumidores brasileiros. Foram identificadas três macro-tendências principais discutidas nas redes sociais pelos consumidores. Em todas elas notamos uma procura por maior familiaridade e contato com o que se come:

1. Comida Ética

A tendência indica uma procura que vai para lá dos alimentos mais naturais e menos industrializados, mas que também se preocupem com o mundo em redor. O alimento saudável deixa de suprir apenas o necessário ao corpo, é também produzido com o menor impacto socioambiental possível e traz menos sofrimento animal.
Estas preocupações refletem-se numa atenção especial à origem de ingredientes e produtos, e pode ser notada, por exemplo, quando a comunicação de produtos em massa, como a Maionese Hellmann’s, informa que a sua produção é realizada com óleo de fazendas sustentáveis ou quando a sua concorrente, Heinz, diz que o seu produto é feito exclusivamente com ovos de “galinha caipira”.

2. Contato com o alimento

Para além da preocupação com a produção e com os ingredientes, ter mais contato com os alimentos torna-se parte do ritual de uma refeição ideal. Cozinhar passa a ser visto como um hobby em que tempo e características dos ingredientes são respeitados para a obtenção de um resultado que não traga apenas nutrientes, mas alimente também a mente. Neste sentido, cozinhar para uma ocasião ou pessoa especial ou fazer verdadeiras cooking parties entre amigos torna-se recorrente.
Empresas como a Chef Time já perceberam isso e comercializam kits com todos os ingredientes e passos para a confeção de pratos em casa.

Mas não é apenas em kits e na preparação que esta procura pelo contato com o alimento é percebida. A participação no processo de obtenção do ingrediente também se torna importante, seja pela escolha durante a compra, seja pela produção caseira do mesmo. Neste sentido, aparecem as hortas que, em formatos que variam desde vasinhos de tempero na janela da cozinha até grandes hortas públicas e urbanas, como a do Centro Cultural Vergueiro, colocam o consumidor em contato com a produção e obtenção dos seus alimentos.

Horta do Centro Cultural Vergueiro. Foto: Alan Teixeira

3. Impactos na saúde

Em linha com as tendências anteriores, a comida tem impacto também na saúde, mas não apenas no uso de infusões ou alimentos de cura ou preventivos. Os alimentos passam a ter um papel de equilíbrio em toda a rotina e os consumidores procuram dietas mais personalizadas, em harmonia com o seu corpo e as suas necessidades.
Neste sentido, existe, por exemplo, um movimento de volta às marmitas, mas, desta vez, não só como uma forma de economizar, mas também de customizar: as pessoas levam para o local de trabalho, estudo ou para o ginásio snacks e refeições que estão de acordo com as suas necessidades e exigências.

Interesse por marmitas no Google Trends 
 

De uma forma geral, podemos alinhar estas tendências, como a busca por uma alimentação que esteja mais em afinada com o ritmo do corpo. A preocupação deixa de ser apenas nutricional e passa por aspectos ambientais e a refeição se torna um momento mais reflexivo e de ritual. Esta tendência está alinhada com uma série de outras voltadas à naturalização que podem ser observadas no mercado de cosméticos, transportes e outros.”  Breno Soutto, Coordenador de Inteligência de Mercado da Elife. 

Estes foram apenas alguns dos destaques do estudo feito sobre tendências de consumo relacionadas com o tema “Alimentação”. Todos os resultados e insights podem ser conferidos na íntegra aqui.
Para solicitar uma apresentação in-company do Estudo Consumer Trends – alimentos, entre em contato com a Elife.
 
 
 
 
 

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