Esta quarta-feira, o jogo entre Portugal e País de Gales vai reunir à volta dos ecrãs milhões de portugueses interessados em saber quem fica apurado para a final do campeonato da Europa no domingo. Mas quem são e que perfil têm esses adeptos? Um novo estudo indica que a maioria, pelo menos, são homens (70%).
A investigação foi realizada pelo Grupo Elife, que se baseou em dados recolhidos pela ferramenta Facebook Audience Insights, a partir da qual foram contabilizadas o número de menções à prova feitas na rede social Facebook. No total, 81% dos utilizadores interessados são do sexo masculino, com o restante da percentagem a pertencer ao sexo feminino.
Se olharmos para as percentagens individuais de cada país encontramos alguns com números mais equilibrados. A nação com mais mulheres interessadas na prova é a Eslováquia, com 44%, seguindo-se a Croácia, Ucrânia, Rússia e República Checa, com 35%. Só depois surge Portugal, a par da Bélgica, Espanha e França, com 30%.
No total, 30 milhões de pessoas escreveram ou demonstraram interesse em conteúdo relacionado com o torneio nesta rede social, sendo que cerca de metade destes utilizadores pertencem a algum dos 24 países participantes na prova. Cerca de 21 milhões de pessoas têm idades entre os 18 e os 24 anos, o correspondente a 70%.
O campeonato da Europa é um confronto de seleções nacionais, de grupos, mas as individualidades não ficam esquecidas. O estudo da Elife procurou saber, também, quais os jogadores mais falados na rede social e aqui o campeonato já está ganho por um português.
Cristiano Ronaldo é o jogador que mais interesse suscita, com oito milhões de interações (27%). Além do capitão da seleção portuguesa também os jogadores alemães Özil, Marco Reus, Manuel Neuer e Kevin de Bruyne surgem em destaque.
O estudo mostra, também, uma mudança evidente na forma como é consumida a informação em relação a anos anteriores. A massificação do uso dos smartphones faz com que este seja o primeiro europeu em que as interações online são maioritariamente feitas a partir do telemóvel, em detrimento do computador: apenas 1% a 5% dos utilizadores que consumiu informação relacionada com o torneio o fez no computador. Neste campo, a Suíça e a Inglaterra lideram a tendência, com apenas 0,8% dos internautas a aceder a partir de um computador.