O portal Mobile Time divulgou a sua pesquisa anual sobre o cenário brasileiro de criação de bots. O estudo Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2019 reuniu dados de pesquisa com todos os criadores de bots no país. No total, foram 82 negócios, um aumento de 24% em relação a 2018, que contava com 66.
O estudo aferiu também o crescimento de bots lançados, que ultrapassou 17 mil assistentes ativos no ano passado para 60 mil em 2019. Esses números referem-se à quantidade total de bots produzidos pelas empresas ao longo de todo o seu funcionamento, não apenas no ano em questão.
Os números mostram que não houve apenas um aumento na criação de bots, mas também na quantidade média de mensagens trocadas em conversas com esses assistentes, porém, não na mesma proporção. Isto demonstra que novos bots estão a ser pouco utilizados ou foram criados para serem acionados de forma mais pontual.
Em relação aos tipos de bots desenvolvidos, mais de 95% das empresas criam bots de texto e 70% de voz. A maioria das empresas brasileiras (66%) produz assistentes tanto de texto quanto de voz, enquanto 30% se dedica exclusivamente aos de texto e 4% aos de voz.
Esta diferença entre os tipos de bots é vista também nos canais para os quais eles são criados. O Facebook Messenger já foi usado para bots de 85% das empresas, além de 84% terem criado bots para sites e 74% para WhatsApp, canais que usam predominantemente interações por texto.
Essas mesmas plataformas são também canais de atendimento e vendas. O estudo mostrou que 95% das empresas criam bots para SAC e 76% para vendas. Os robots podem tanto reduzir custos com call centers quanto otimizarem a coleta de dados e o tempo investido para as atividades de atendimento e vendas das organizações.
Aplicações de um bot de voz ou texto
Os chatbots, por exemplo, são bots que se podem enquadrar em várias áreas ao mesmo tempo, de acordo com a demanda da empresa. Um exemplo é o bot para Facebook Messenger que a Elife desenvolveu para a marca Petz, que patrocinou o filme Turma da Mônica – Laços. Ao aceder à página da Petz no Facebook, o cliente pode assistir ao trailer do filme, responder a um quiz sobre os personagens e é convidado a divulgar os resultados no seu perfil. Esse chatbot é simples e eficaz, podendo ser classificado como marketing ou entretenimento.
Já os assistentes de atendimento, por exemplo, podem também dar apoio ao backoffice da empresa. O VozXpress, voicebot desenvolvido pela Elife, programa chamadas telefónicas e automatiza o processo de atendimento das empresas, além de gerar planilhas com as respostas automaticamente.
O que destaca o uso de bots para a otimização do atendimento das empresas, em comparação a outras práticas, é a experiência única dos utilizadores. Com o uso de inteligência artificial, os clientes têm um atendimento personalizado e único para os pedidos que apresentam às marcas.
Essa experiência personalizada gera mais afinidade com as marcas e economiza o tempo que seria gasto com informações desnecessárias. Um exemplo é o chatbot da Suvinil, desenvolvido pela Elife. O bot para Facebook Messenger ganhou o prémio de melhor bot de e-commerce de 2019 e tem como objetivo conhecer o cliente através de uma série de perguntas no chat e depois sugerir-lhe as melhores tintas.
Veja o bot em ação:
Outra aplicação de bots, especificamente para empresas internacionais, é o uso do mesmo robot em vários países. Um exemplo é o bot que a Elife criou para a marca de roupas espanhola Berksha. O chatbot de Facebook Messenger está disponível em inglês e espanhol para os 15 países em que a marca está presente.
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