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Tendências 2022: As Marcas enquanto produtoras e curadoras de conteúdo

Tendências 2022: As Marcas enquanto produtoras e curadoras de conteúdo

O ano de 2021 foi, sem dúvida, atípico para as pessoas, tanto para as suas vidas pessoais como para os negócios. Com a continuação do lockdown, campanhas de vacinação, crises políticas e novas variantes do coronavírus, alguns dos comportamentos já presentes na vida das pessoas em 2020 acentuaram-se, enquanto que outros começaram a indicar um retorno a uma vida um pouco mais livre. De qualquer forma, existem mudanças de comportamento que tendem a manter-se no futuro. Tendências 2022: As Marcas enquanto produtoras e curadoras de conteúdo.
Como já pode ter lido, a Elife listou 10 tendências para 2022. Comportamentos que vão estar presentes no dia a dia das pessoas e empresas e que o poderão ajudar a tomar decisões para o novo ano. Hoje trazemos a segunda tendência sobre o papel das marcas.

Marca: de produtora a curadora de conteúdo 

Retirar a responsabilidade (ainda que em parte) da produção de conteúdo do departamento de Marketing e entrar na onda do creator’s economy parece ser um comportamento que se vai intensificar em 2022.
As marcas tendem a ser menos protagonistas do seu próprio conteúdo no digital. A ideia é começar a utilizar conteúdos produzidos por terceiros em vez de apenas produzi-lo internamente. Para isso, é necessário fazer a curadoria de produtores de conteúdo online e criar uma estrutura capaz de gerar relacionamento com estas pessoas e republicação e medição de resultados de replicações de conteúdos de terceiros.
A estratégia já é adotada por players como o Itaú, cujo conteúdo do TikTok é 100% realizado por criadores externos à companhia e inclui desde memes a conteúdos de educação financeira. A curadoria, no caso do banco, é abrangente e inclui produções de grandes influencers como de pessoas menos populares.

Exemplos de conteúdo do canal do Itaú no Tiktok

Outras marcas, como a McDonald’s e a HBO, também adotaram o novo formato e mudaram o seu posicionamento de “produtores” para “curadores”. Para isso, a estrutura dos departamentos de social precisa de sofrer algumas alterações, deslocando o esforço da criação para a recolha, organização e replicação de conteúdo relevante em tempo real.
Além da economia com criação, a curadoria garante às marcas um perfil mais autêntico e humano, com menos cara de publicidade e auxilia a marca a obter conquistas importantes como:

  • Frequência constante de publicações;
  • Conteúdo de relevância para o público;
  • Melhoria no SEO;
  • Diversificação de formatos e de linguagem de publicação.

A tendência também é percebida pelo Social Trends Report, da Hootsuite, onde se argumenta que é fundamental a parceria de marcas com criadores independentes para uma manutenção de comunidades online saudáveis entre a marca com os restantes usuários.
Ferramentas de gestão de redes como o Buzzmonitor, que permitam listening de temas de interesse e ranqueamento de usuários e das suas publicações por métricas, para além de organizar e centralizar publicações, são imprescindíveis para a captura, organização e aproveitamento de conteúdo de terceiros, para além de permitir a análise de todos estes dados em tempo real por meio de dashboards.
Gostou de ler “Tendências 2022: As Marcas enquanto produtoras e curadoras de conteúdo”? Fique atento ao nosso blog para descobrir as restantes tendências para 2022.
Para saber mais:
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Por Breno Soutto, Head of Insights do grupo Elife

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