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Tendências 2022: Sharing Economy cresce

O ano de 2021 foi, sem dúvida, atípico para as pessoas, tanto para as suas vidas pessoais como para os negócios. Com a continuação do lockdown, campanhas de vacinação, crises políticas e novas variantes do coronavírus, alguns dos comportamentos já presentes na vida das pessoas em 2020 acentuaram-se, enquanto que outros começaram a indicar um retorno a uma vida um pouco mais livre. De qualquer forma, existem mudanças de comportamento que tendem a manter-se no futuro. Tendências 2022: Sharing Economy cresce.
Como já pode ter lido, a Elife listou 10 tendências para 2022. Comportamentos que vão estar presentes no dia a dia das pessoas e empresas e que o poderão ajudar a tomar decisões para o novo ano. Hoje trazemos a quarta tendência sobre as mudanças nas compras.
 

Sharing Economy vai expandir-se

A compra de bens de alto valor agregado parecem estar a abrir lugar para o uso partilhado e aluguer de produtos. Empresas de partilha de carros viram o seu faturamento crescer mesmo durante a pandemia e empresas como a MoObie, no Brasil, permitem agora que os clientes possam não só usar um carro como sua propriedade, como também alugar carros de outras pessoas que têm veículos que andam pouco.
Este tipo de serviço, que já indicava o seu potencial com setores de uso mais esporádico, como no caso dos AirBnB, agora começa a migrar para outras esferas. A pandemia, por exemplo, aumentou consideravelmente a procura e o uso de espaços de coworking, onde a estrutura do local de trabalho é partilhada por diferentes pessoas de diversas empresas que procuram alternativas para as suas casas durante o lock-down.
Embora tenha acelerado este crescimento, a pandemia não foi determinante e só consolidou uma tendência que já se vinha a manifestar. De acordo com o Censo Coworking Brasil, o país passou de 238 espaços em 2015, para 1497 em 2019, um crescimento de mais de seis vezes em quatro anos. Os dados mostram também que o número de pessoas por espaço também aumentou: em 2015, havia cerca de 6.500 posições de trabalho, uma média de 27 pessoas por local; em 2019, este número saltou para 39, totalizando 58.383 trabalhadores adeptos do modelo.
Além destes espaços, os co-livings – espaços de habitação com uso misto de áreas privativas, como quartos e casa de banho, e de áreas comuns, como cozinhas e áreas de lazer – e a partilha de roupas de luxo também têm aumentado.

Parte do portfólio masculino da We Use e-closet, que aluga looks e peças de roupas para uso de curtos períodos.

O fenómeno também é comprovado por pessoas que compram peças, mas utilizam-nas por curtos períodos e rapidamente as colocam à venda, principalmente em plataformas de social commerce no Instagram. As famosos second hand stores, que cresceram muito em 2020 e devem aumentar ainda mais em 2021:

Littleluxied no instagram

Para profissionais de social media, é importante o uso de ferramentas que permitam acompanhar os clientes e concorrentes cada vez mais singulares e, no caso do aluguer e do partilhamento, interagir com clientes que precisam de receber um atendimento com mais flexibilidade e urgência de resposta do que aqueles que compram produtos, uma vez que o tempo de uso será mais curto e a ocasião será potencialmente mais especial.
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Por Breno Soutto, Head of Insights do grupo Elife

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