A pesquisa de mercado está morta. Viva a pesquisa de mercado!
A quantidade de dados que as pessoas deixam no universo digital alcançou volumes inéditos e vem se acelerando com o barateamento dos smartphones e pacotes de dados para o uso da Internet. Pesquisas no Google, atualização de redes sociais, compras em e-commerce, interações com chatbots, são alguns exemplos das fontes que estão disponíveis para conhecer melhor grupos específicos de consumidores.
No entanto, a abordagem dominante para desenvolver estudos de mercado continua embasada em conceitos de 1935, o ano em que George Gallup fundou o instituto do mesmo nome e que foi responsável pela popularização das pesquisas de opinião pública para prever resultados de eleições ou entender percepções dos consumidores sobre um produto.
Na Elife nós pensamos que já é tempo (e põe tempo nisso!) de aposentar o senhor Gallup e ousar lançar um novo olhar para a área. Ao invés de tentar prever comportamento com um focus groups de 12 pessoas, queremos analisar milhões de buscas no Google diariamente. Ao invés de colocar uma estudante ao meio-dia numa avenida movimentada ou no aeroporto perguntando qual o seu iogurte preferido, queremos convidar consumidores para interagir com chatbots do conforto da sua casa ou do seu escritório.
Se quisermos fazer uma analogia: é tempo da pesquisa de mercado deixar o mundo Gallup e lançar-se no mundo GAFT (Google, Amazon, Facebook e Twitter), assim como quando o cinema assumiu a liderança de levar a arte de contar histórias para as massas, antes dominada pelo teatro.
Na Elife trabalhamos há 14 anos ajudando empresas globais e grandes empresas nacionais a dar este passo usando o monitoramento de mídias sociais. A cada ano evoluímos nossos modelos e processos de modo a nos adaptar à velocidade com que os consumidores brasileiros abraçam as novas tecnologias. Este ano, acreditamos que a novidade mais importante que trazemos para o mercado é um conceito, que batizamos de FLOW: inteligência contínua através da análise de dados recolhidos nos touchpoints digitais de um público específico.
O FLOW encapsula duas ideias fundamentais:
A entrega de análises mais curtas e mais focadas em temas e sub-temas transversais à marca durante todo o ano (por exemplo para uma marca de shampoo, olhar o que acontece no universo dos grisalhos).
A identificação de temas fora do radar (hidden gems) a partir das entregas do item anterior (por exemplo reações alérgicas à tintura de cabelo).
Como o modelo FLOW se aplica ao dia a dia de uma empresa:
Encontros mensais: a equipe de inteligência da Elife irá realizar encontros mensais com seu cliente. Nestes encontros são apresentadas alguns problemas e hipóteses que vieram com os primeiros dados digitais. As hipóteses são refutadas ou confirmadas e novas hipóteses ou desafios são levantados pelo cliente. Nos encontros mensais, Elife e cliente devem chegar a um consenso do que irão trabalhar como prioridade de investigação para a próxima reunião, que acontece no período de 1 mês. No mês seguinte aqueles dados, estudados em profundidade, são apresentados e novos problemas, hipóteses e aprofundamentos são discutidos entre cliente e empresa.
Criação de Mapas Conceituais: para cada reunião mensal serão adicionados novos temas de interesses e será criado um mapa conceitual que represente não apenas os temas pesquisados mas suas derivações e sugestões de desdobramentos.
Principais Vantagens:
1. Novo fluxo mais rápido para estudar o comportamento do consumidor. Saímos dos 6 meses de uma pesquisa de mercado tradicional para 1 mês da entrega digital.
2. Custos menores: pelo acesso mais fácil e amplo aos dados digitais, é possível analisar cenários e confirmar hipóteses com custos menores. A maior parte dos dados dos consumidores está disponível gratuitamente em plataformas como Facebook e Google.
3. Fim da visão-retrovisor: cliente e Elife irão sempre olhar dados e tendências que sejam de interesse da empresa para negócios e posicionamento futuros.
FLOW é portanto fluxo: de análises do universo conhecido saltamos para identificar o que está fora da nossa visão mas que está para ser descoberto, escondido embaixo de terabytes de dados gerados todos os dias por mais de 100 milhões de brasileiros.
Topa o desafio de redesenhar a forma como sua empresa analisa cenários e dados?