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Tendências 2022: o crescente do Metaverso

O ano de 2021 foi, sem dúvida, atípico para as pessoas, tanto para as suas vidas pessoais como para os negócios. Com a continuação do lockdown, campanhas de vacinação, crises políticas e novas variantes do coronavírus, alguns dos comportamentos já presentes na vida das pessoas em 2020 acentuaram-se, enquanto que outros começaram a indicar um retorno a uma vida um pouco mais livre. De qualquer forma, existem mudanças de comportamento que tendem a manter-se no futuro. Tendências 2022: o crescente do Metaverso.
Como já pode ter lido, a Elife listou 10 tendências para 2022. Comportamentos que vão estar presentes no dia a dia das pessoas e empresas e que o poderão ajudar a tomar decisões para o novo ano. Hoje trazemos a sétima tendência sobre a crescente do Metaverso.
 

Avatares e ambientes imersivos

O Metaverso é o mundo virtual imersivo para onde parte da internet se está a virar e, embora ainda sem uma perspetiva sólida de chegada, aproxima-se eminentemente do nosso dia a dia. Um dos passos mais importantes neste sentido foi dado recentemente por Mark Zuckerberg ao combinar aspectos de realidade virtual com dados sociais do Facebook com a promessa de uma nova experiência de uso.
Este ambiente terá necessariamente o suporte de tecnologias de inteligência artificial e de realidade aumentada para criar ambientes que incentivem a interação entre pessoas, objetos, marcas e situações e que gerem recorrência de visitas e uso. Para a Forbes, os avatares no metaverso também vão ter o apoio de IA para nos auxiliar em tarefas e atividades quotidianas e no convívio com marcas, criando um fluxo que sai do mundo virtual para o real.
O movimento inverso também deve acontecer: espaços físicos, com o auxílio de ferramentas de realidade assistida e de realidade aumentada – formas de interação por meio de informações que se projetam no mundo real -, devem passar cada vez mais a gerar reflexos em espaços virtuais. Esse fenómeno pode, por exemplo, revolucionar a experiência de loja e ajudar a transmitir aos nossos avatares as ações que estamos a fazer no mundo real. A tecnologia também deve facilitar a aproximação de pessoas fisicamente isoladas, numa espécie de aprofundamento dos happy hours pelo zoom que iniciámos durante a pandemia.

As celebridades já perceberam as oportunidades e estão a criar avatares para trabalhar publicidades nestes novos ambientes híbridos de imersão. É o caso de Sabrina Sato, que desenvolveu a Satiko em conjunto com a startup Biobots para campanhas no metaverso.

Satiko, avatar digital da apresentadora Sabrina Sato (Foto: Divulgação)

 
Marcas de moda, com destaque para a Nike, também já iniciaram ações no metaverso com movimentos que procuram a presença publicitária da marca, mas também a proteção de ativos. A gigante da moda entrou em ação para proteger e evitar o uso indevido de cópias dos seus produtos nas novas formas de interação.
No nosso caso, teremos apenas de gerar e fazer a gestão de novas experiências, cada vez mais híbridas, e de nos mantermos preparados para interagir com PDVs, plataformas de comunicação e de atendimento em ambientes com interação remota e mediada por realidade aumentada e assistida.
 
Gostou de ler: “Tendências 2022: o crescente do Metaverso”? Para saber mais:
Realidade assistida: entenda as diferenças entre a realidade aumentada e suas aplicações
 
Por Breno Soutto, Head of Insights do grupo Elife

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